AO MEU DETRATOR
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peguei minhas dores do passado, e diluí como quem faz um café fraco, bebi o amargo jurando a mim mesma, que no passado eu deixaria a aspereza e a partir de então minhas decisões, sairiam do buraco. a alma extravasa e o corpo duvida, pois é difícil transmutar a dor de outrora, nas entranhas que estão cheias de remendos, a gente segue suturando e contendo, porque a vida é agora. ao tomar as rédeas da minha vida, não encontro espaço para o fútil, porque o ninho que um dia esteve vazio, está repleto da justiça que surgiu, e lutar contra isso é inútil. frustração, amargura e revolta, são ingredientes que os fazem engasgar, a inveja é a armadura do detrator, e para além dessa couraça eu vou, observando sua própria mentira te envenenar. sua força não pode com a minha, eu sou infinitamente perspicaz você sugava as chances de eu ser feliz, se deleitava com as derrotas que me rondavam, regozijava a com as patologias que me arrebatavam até o dia em que eu quis. quando a gente descobre o que ...